2020 foi um ano desafiador: muitos setores, entre eles o food service, tiveram que se adaptar para enfrentar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com a notícia da vacina e de medicamentos em testes contra a Covid-19, há uma onda de otimismo para o próximo ano, sobretudo no ramo da alimentação, que já possui algumas tendências.
No ano passado, muitos restaurantes passaram meses com as portas fechadas para evitar aglomerações. Com o retorno das atividades, a maioria dos negócios de alimentação teve que se adaptar às recomendações sanitárias e de distanciamento social.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) com a consultoria Galunion, o delivery passou a representar 36% do faturamento das redes em 2020, contra 18% em 2019.
Em decorrência da quarentena, vimos várias lojas físicas fecharem. O delivery, por sua vez, passou a ser utilizado como principal canal de venda. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 73% das franquias de alimentação adotaram o delivery em 2020.
De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o IBGE e as projeções da consultoria Food Consulting, o mercado de food service deve atingir um crescimento de 22% a 25% em 2021.
Em outra projeção, a previsão da Research and Markets é de um mercado global para as foodtechs de US $250,4 bilhões até 2022.
Antes de tudo, em busca de atender às novas demandas do público, as inovações tecnológicas têm desenvolvido novos formatos de empresas e produtos, diferentes dos negócios convencionais. Os novos modelos das startups já conquistaram uma parcela significativa de empreendedores e consumidores.
Mirando para tendências que vão impactar diretamente o desenvolvimento do mercado de alimentação, conheça o que pode potencializar as foodtechs em 2021.
- Delivery
Nos últimos anos o serviço de delivery vem crescendo. Em 2020, por causa da crise do coronavírus, o serviço decolou com as demandas disparadas. O delivery próprio, ao invés do delivery de terceiros, representa um crescimento de 32% – perdendo apenas para entregas através do Ifood, que representa 62% do serviço.
- Take Away e Drive-thru
O drive-thru não é um formato novo para as franquias, afinal, as grandes redes de fast food já utilizam este formato há algum tempo. Mas, com os restaurantes fechados e as pessoas evitando aglomerações, a busca pelo drive-thru aumentou ainda mais.
No entanto, mesmo que a procura tenha aumentado, o take away tem ganhado espaço no mercado. O take away é um formato parecido com o drive-thru, mas a ideia é que os restaurantes ofereçam os seus produtos para serem consumidos em outro local que não seja o próprio restaurante.
Os pedidos são feitos através do app da rede ou através do delivery, por fim, o consumidor vai buscar o pedido no restaurante. Mas, para que este modelo funcione normalmente, é importante que o desenvolvimento omnichannel esteja funcionando.
E você sabe o que significa “omnichannel”? Ela é a integração de todos os canais que a rede está presente, Ou seja, para que o drive-thru, take away e o próprio delivery funcionem, é importante desenvolver estratégias omnichannel.
Por fim, integrar a comunicação dos aplicativos com a loja física (tanto em pagamento quanto em registro de pedidos) e oferecer a melhor experiência ao cliente é fundamental para uma boa estratégia.
- Dark Kitchen: um novo modelo de negócio em ascensão
Empreendedores e franqueadores têm voltado a sua atenção para um modelo de negócio em ascensão: o Dark Kitchen.
Em outras palavras, e ste modelo consiste em não possuir um ponto de venda em loja física, com espaço para consumir no local. O formato se limita apenas a uma cozinha, onde os produtos são ofertados pela rede e a única forma de consumir é por meio do take away e delivery.
Em um estudo feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), 45% das franquias pretendem investir em Dark Kitchens. O modelo se torna atrativo pois gera menos gastos para a franquia, uma vez que o aluguel é menor, o número de funcionários é reduzido e a gestão se torna mais fácil.
- Atendimento automatizado
O atendimento automatizado vem mostrando o seu potencial há algum tempo. Alinhado com a inteligência artificial, o mercado de alimentação tem grandes benefícios quando big data e IoT (Internet of Things) andam juntos.
Você já foi ao Mc Donalds, por exemplo, e realizou o seu pedido através de uma central de atendimento? É literalmente isso que caracteriza o autoatendimento: você consegue fazer tudo sozinho.
Segundo a Nielsen, cerca de 64% dos participantes da pesquisa têm smartphone. Quando o assunto é alimentação, com base no mesmo estudo houve um aumento de 82% no ecommerce brasileiro. Isso significa que a tendência de conectividade e automação na hora de consumir é um fato.
Para boa parte das redes de fast food este tipo de atendimento já é realidade, mas isso pode se tornar ainda mais comum em outros tipos de serviços, como pagamento de contas e organização das finanças, como Rão Bank por exemplo.
Por fim, agora que você sabe o que é uma foodtech e quais são as vantagens dela para o setor de alimentação, que tal recorrer a especialistas que entendem sobre Tecnologia para agregar ao seu negócio?
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